Os Extremos do clima de Catolé do Rocha - PB
10-07-2011, CATOLÉ DO ROCHA-PB.20:10:30
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E SOCIAIS APLICADAS
CAMPUS VII – GOVERNADOR ANTONIO MARIZ
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM COMPUTAÇÃO
JUCELIO SOARES DOS SANTOS
JULIANA PEREIRA ALVES
OS EXTREMOS DO CLIMA EM CATOLÉ DO ROCHA-PB
Relatório Final de pesquisa apresentado a Universidade Estadual da Paraíba como requisito referente à componente curricular Metodología Científica, do curso de Licenciatura em Computação, orientada pela Professora Francisca Wilma Cavalcante.
Patos
2011
1. APRESENTAÇÃO
O objetivo desse trabalho é detectar problemas relevantes ao clima no município de Catolé do Rocha- PB, desde os últimos 20 anos até os dias de hoje. Mudanças no clima é um conjunto de condições humano-naturais: Lixo acumulado, galerias supostamente inadequadas, desmatamentos, queimadas e entre outros fatores.
Pensando nessas moléstias, podemos compreender que a falha de aquisição da administração nos setores de infra-estrutura, coleta seletiva, fiscalização ora seja na zona rural por queimadas aleatórias, ora seja na zona urbana por obras irregulares somados com outros fatores, não obstante, fica cada vez mais complicado de estabelecer um controle na cidade: ondas de calor nos centros e inundações nos periféricos da cidade. Há muito tempo que essas dificuldades vêm atentando a população e o comando local finge tomar alguma providência.
Ano após ano, as violentas chuvas de invernos e entre os meses de junho a meados de outubro a forte onda de calor toma de conta do meio, e juntas fornecem um aumento de viroses, que não param de crescer. Perante isso, a população não contribui ao jogar lixos em locais inadequados, e fazendo a queimada da vegetação, os sucessivos desmatamentos, a falta de recursos e a péssima interação do homem com a natureza. Trata-se de uma verdadeira detonação no clima.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A terra sente, o homem sofre, as plantas secam, Catolé do Rocha sofre com as estiagens antes mesmo de se refazer dos últimos estragos das chuvas, cada vez menos áreas verdes, poluição, formação de ilhas de calor, acúmulo e destino de lixo, entre outros, que recaem sobre todos os seres vivos, prejudicando lhes o desenvolvimento e a qualidade de vida.
E tão pouco é necessário pensar muito para se concluir que a água não está mais tão adequada ao consumo e que o clima a cada dia torna-se mais quente devido às consequências do efeito estufa e que a biodiversidade está empobrecida pelas constantes ameaças do homem. Nesse sentido,
Os impactos negativos do conjunto de problemas ambientais resultam principalmente da precariedade dos serviços e da omissão do poder público na prevenção das condições de vida da população, mas também é reflexo do descuido e da omissão dos próprios moradores, inclusive nos bairros mais carentes de infra-estrutura, colocando em xeque aspectos de interesse coletivo. (MENDONÇA, 2004, p.171)
Como a maioria das populações encontra-se nos centros urbanos, Catolé do Rocha não difere. Muitos padrões que antes eram adotados e seguidos como o bucolismo[1] foram deixados um pouco de lado, com isso, a população que antes vivia no campo mudou-se para a cidade, começou então uma alteração do meio, um alto consumismo, em que todos exploravam cada vez mais o espaço em volta, para construir suas moradias, tendo em vista dessas mudanças, em pouco tempo foi se criando o espaço urbano, em que maior parte dos habitantes edificou suas casas sem preocupação alguma com o meio ambiente, havendo assim, inúmeras construções de riscos, comprometendo o lugar em que vivemos e a nossa própria saúde e segurança.
A deterioração do meio ambiente e, por conseguinte a queda do padrão de vida na qual o homem se aglomera principalmente nos centros urbanos industriais. As amplas indústrias concebem a consolidação do extenso capital. Elas têm a capacidade de mudar não só o cenário no entorno de sua vegetação bem como entusiasmar o aspecto de uma ou mais cidades.
Conforme o DCE[2] (2006), a instalação de uma indústria ou de um parque industrial, em determinado lugar, e o estabelecimento de uma área agrícola pressupõem alterações sócio ambientais, mudanças culturais e sociais, como também podem desencadear conflitos geopolíticos, movidos por interesses econômicos e pelas novas relações do poder geradas por essa transformação.
É fato de que com a chegada das indústrias veio consigo o desenvolvimento, mas também um aumento expressivo das concentrações de gases do efeito estufa na atmosfera terrestre e somada às ações por atividades humanas, a qualidade do ar urbano traz consigo cinzeles problemas às condições de vida das pessoas, especialmente de crianças e idosos, cuja saúde é mais delicada, além de prejudicar o desenvolvimento da fauna e flora que habitam na cidade e arredores.
Embora os problemas ambientais da comunidade não sejam recentes, somente nas últimas décadas esse tema está sendo exposto para sociedade, com o desígnio de que ela pudesse ter uma consciência ecológica e a partir daí, começar a modificar os seus hábitos e concepções antigas, tendo como propósito amenizar os efeitos da natureza contra nós. Neste sentido,
Há uma distância considerável entre o discurso contido nas agendas e documentos e a realidade socioambiental dessas cidades, que resulta, dentre outros, da incapacidade de conceber políticas públicas que levem em conta não somente o efeito – degradação ambiental, social e urbana –, mas também suas causas – as formas de produção do espaço urbano. (SILVA e TRAVASSOS, 2008, p.28).
Com base da nova lei da política nacional sobre mudanças do clima é dever da administração pública, nos níveis federal, estadual e municipal, com seu grande contingente de servidores e de recursos materiais, para então se apoiar a adoção de todos a programas de gestão pública socioambiental com a importante contribuição que eles podem trazer neste esforço internacional para o desaquecimento global.
Segundo Nicholas Stern (2008) Os cidadãos e os políticos do mundo, comunidade por comunidade, nação por nação, determinarão agora se nós podemos criar e sustentar a perspectiva, o compromisso e a colaboração internacionais que nos permitirão aproveitar esta oportunidade especial e vencer o desafio de um planeta em perigo.
Além dos mais variados problemas causados pelo homem que assolam a cidade, outros fenômenos que contam com grande participação da natureza também dificultam a vida nos centros urbanos: as enchentes.
A primeira vista não pareça ser tão grave que uma simples garrafa ‘’pet’’ jogada propositalmente ou não em bueiros possa ocasionar uma enchente. De fato só a garrafa não ocasionaria, mas quando unimo-la com outros resíduos e mais resíduos, basta chover que este se torna um caos. Além de ser a própria vitima da ação o cidadão ao executar esta pratica, simplesmente omite e joga toda a responsabilidade para os órgãos públicos.
O desmatamento, as edificações, a canalização, a mudança do curso dos rios, a poluição da atmosfera, dos cursos de água e a produção de calor geram diversos efeitos sobre os aspectos do ambiente. As alterações ambientais causadas pelas atividades urbanas são sentidas pela população, tais como o aumento da temperatura nas áreas centrais, o aumento de precipitação e as enchentes. Essa última consequência do processo de urbanização teve como causa principal a construção de casas, indústrias, vias marginais implantadas nas áreas de várzeas dos rios e proximidades e é, atualmente, um problema constante nos períodos chuvosos nos principais centros urbanos da cidade.
Sem a infra-estrutura adequada muitos mananciais de água da cidade como o riacho Agon são utilizados como locais de despejo de lixo e de dejetos humanos, sendo ameaçados a ficarem sem água potável para o consumo, e acarretando também nos moradores da região doenças infecciosas causadas pela poluição das águas, já que os habitantes fazem o uso das fontes poluídas, gerando uma fragilidade na saúde dos residentes da cidade. De acordo com Hogan (1995), essas doenças, de maior gravidade nas regiões mais pobres, também matam nas periferias das grandes cidades.
A abundância de lixo encontrada às margens de ruas e terrenos inúteis tem sua culpa, mesmo àqueles bairros que dispõem de serviços de coleta de lixo, escombros, talhes de árvores, etc. produzindo na cidade uma aparência de descuido e deterioração do meio.
Outro problema grave que afeta a cidade são os sucessivos desmatamentos da vegetação nativa que vêm sido destruídas para ceder lugar ao crescimento e à expansão. Mas, infelizmente, vegetações destruídas não significam terras adequadas para atividades agrícolas e pecuárias. Se a terra não for bem manejada, ela pode se tornar infértil rapidamente. Muitas vezes, pela falta de informação do agricultor isso acaba acontecendo, e a terra é abandonada.
Os impactos do desmatamento incluem a perda de oportunidades para o uso sustentável da vegetação, incluindo a produção de mercadorias tradicionais tanto por manejo vegetal para madeira como por extração de produtos não madeireiros. O desmatamento, também, sacrifica a oportunidade de capturar o valor dos serviços ambientais do cerrado. A natureza não sustentável de praticamente todos os usos de terra implantados, numa escala significante em áreas desmatadas, faz com que as oportunidades perdidas de manter a vegetação de pé sejam significativas em longo prazo.
Segundo Fearnside (1997), os serviços ambientais providos pela manutenção da floresta são muitos. Três grupos de serviços provêm ampla justificativa para manter áreas grandes de floresta: biodiversidade, ciclo da água e armazenamento de carbono.
A ciclagem de água é uma função ambiental importante. Os ventos prevalecentes em boa parte da cidade sopram de leste a oeste, trazendo para a região a cada ano uma imensa quantidade de água, isto sendo na forma de vapor d’água oriundo da evaporação dos principais lagos da região.
Apesar da complexidade dos extremos do clima que hoje nos afeta percebemos que muito pouco vem sendo feito a fim de que obtenhamos uma reversão a este quadro: no período da estiagem, é inadmissível que as autoridades fiquem de braços cruzados, pois nessa mesma época acontece à maioria das queimadas ora seja criminal ora seja pura, que muito devastam o nosso meio ambiente. Temos leis que tratam desse assunto, então resta somente que o regulamento seja posto em prática, a fim de que fauna e flora da nossa região possam estar conservadas e que para que possamos usufruir de um ar mais puro, não agravando a nossa saúde respeitando o espaço em que vivemos.
3. METODOLOGIA
3.1DELINEAMENTOS DA PESQUISA
Inicialmente, foram utilizados instrumentos de consulta característicos de uma pesquisa quantitativa feitos com uma amostra de habitantes da cidade de Catolé do Rocha – PB, aplicados pelo grupo com intuito de identificar o quadro político-ambiental da cidade, visando às formas em que os habitantes se comportam nos aspectos ambientais e considerando seus direitos e deveres.
O objetivo foi obter informações que permitisse estabelecer um perfil do real quadro ambiental da cidade.
3.2 DEFINIÇÃO DA ÀREA DO PUBLICO-ALVO E EXECUÇÃO DA PESQUISA
O presente trabalho realizou-se nos bairros da comunidade de Catolé do Rocha-PB e inclusive na zona rural, averiguando assim um desmembramento e focalizando a cidade por completa.
O instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário pré-estruturado, através pelo qual se buscou avaliar problemas relativos ao clima na cidade de Catolé do Rocha-PB. Estabelecendo assim um perfil do quadro ambiental, revendo o nível de conhecimento por parte dos habitantes no envolvimento e na importância da participação desses com o tema.
Para que não houvesse falhas, foi aplicado um pré-teste do questionário para um dos representantes do grupo, oportunizando assim, na reformulação de algumas questões e anexar novos questionários de extrema importância para realização da pesquisa.
4. ANÁLISE E RESULTADOS
Ações do poder público aos problemas ambientais
Muitos moradores relatam a negligência por parte da prefeitura em ignorar a prevenção dos problemas ambientais mais comuns da cidade: as enchentes, as secas e entre outros fatores ambientais. Assim sendo,
Muitas ações não são esclarecidas ou simplesmente feitas por “baixo dos panos”. A população não tem conhecimento a respeito de alguma ação do poder publico que possa ser feito, havendo assim, um acomodamento diante dos representantes em adotar medidas de prevenção. (ENTREVISTADO A, 2011)
De forma intrinsecamente relacionadas aos processos da pesquisa com o crescimento da cidade e o adensamento populacional, observarem-se assim uma despreparação diante dos representantes em adotar medidas no planejamento urbano que venham a prevenir ou amenizar os problemas no clima da nossa região.
Ações do poder público em relação às áreas de risco
Um dos grandes problemas urbanos enfrentados por muitas cidades são as áreas de riscos que são consideradas impróprias por estarem sujeitas as riscos naturais ou decorrentes de ações humanas. Em Catolé do Rocha este processo iniciou-se pelo crescimento populacional dos centros nos últimos 10 (dez) anos, assim, os subúrbios foram uma das únicas opções para moradia utilizada pela população de baixo poder aquisitivo.
O entrevistado C residente nas áreas de risco da cidade relata que procurou esses locais por não dispor de recursos suficientes. Segundo ele, “... a falta de acessibilidade do Prefeito é grande, ele não rever o real quadro ambiental da cidade... Arriscamos todos os dias as nossas vidas habitando aqui. Temos conhecimento de que este local representa perigo, mas não pretendemos sair desse local, pois não temos para onde ir.” (ENTREVISTADO C, 2011)
Ações do poder público e a fiscalização das construções irregulares
As construções irregulares contribuem do mesmo modo para os desastres ambientais e que a sua fiscalização pelos órgãos competentes é caracterizada mais uma vez por “uso de vendas”. “Com o propósito de não enxergar os fatos, a Prefeitura gera negligência nos serviços de vigilância à população”, como afirma a entrevistada D (2011).
“Muito se sabe ao pouco a respeito da fiscalização da cidade em relação às construções irregulares, o que eu sei é que a defesa civil ignora os fatos... eles fiscalizam somente os mais pobres e ignoram as obras dos “poderosos” da cidade.” (ENTREVISTADO A, 2011).
Conforme o entrevistado E[3] (2011), a prevenção aos desastres naturais na cidade realmente acontece. São adotadas inúmeras medidas eficientes, entretanto, muitas vezes são inviabilizadas pelo seu alto custo, já que se traduzem na execução de obras muitas vezes complexas e de grande porte. Entretanto o planejamento e controle do uso do solo, de modo que sejam atribuídos a cada área e compatíveis com suas características físicas (declividade, tipo de solo, configuração da rede hídrica, etc), e as restrições à ocupação - sobretudo ao assentamento urbano à sempre fiscalização.
A contaminação dos mananciais e das águas para o consumo
Sem a base adequada no sistema de esgoto do município, muitos mananciais de água da cidade e principalmente o riacho Agon são utilizados como locais de despejo de lixo e de dejetos humanos. Conforme os entrevistados eles não a consomem, a água para abatimento vem de outras cidades deixando-a assim mais pesado para o bolso do consumidor. Segundo o entrevistado há soluções,
Alguns procedimentos para solucionar a poluição dos rios e o sério problema de abastecimento de água na cidade seria promover a reeducação ambiental dos habitantes e adotar medidas que venham a reverter o real estado dos rios, resultando assim no consumo d’água da nossa cidade sem a necessidade de trazê-la de fora. (ESTREVISTADO F[4], 2011)
Os problemas dos Lixões
Muitos moradores entrevistados relatam a importância do destino dos lixos de nossa cidade, porém o método retardatário que é utilizado tanto pelos moradores quanto pela Prefeitura é a incineração desses resíduos, pratica esta ainda muito utilizada em outras localidades, porém sabemos que o melhor destino que pode ser aplicado é o da coleta seletiva. Além da limpeza correta. Hà enorme possibilidade de proporcionar emprego e diminuição da aparência de descuido e deterioração do meio. É o que aponta o entrevistado,
“Houve uma enorme mudança na aparência física da cidade nos últimos meses... Dificilmente encontro lixo pelas calçadas mesmo nos bairros mais pobres da cidade. Apesar de que o destino desses ainda é o que incomoda, todo material recolhido é jogado em aterros sanitários e queimados sem nenhum do”. (ENTREVISTADO B, 2011)
Os Extremos do Clima: As Queimadas e as Enchentes
Alguns fatores aumentam a vulnerabilidade a catástrofes climáticas, entre eles estão uma combinação de crescimento populacional, pobreza e degradação ambiental.
As enchentes estão associadas a grandes perigos para os seres humanos. É o que aponta a maioria dos entrevistados, logo que os impactos à saúde podem ser divididos em imediatos, que estão incluídos em afogamento e ferimentos ao ser atirado em objetos ao ser levado pela correnteza e podendo ocasionar doenças que podem ocorrer devido à ingestão de água contaminada (cólera, hepatite A) ou contato com água contaminada (leptospirose), ou doenças respiratórias resultantes de superpopulação de abrigos.
Após a enchente, pode haver o crescimento de fungos que resultam em aumento de manifestações alérgicas. Já os efeitos em longo prazo incluem um aumento de suicídios. Impactos estes, vivenciados pelo entrevistado C, que afirmou ter perdido a sua residência numa enxurrada, onde teve que aguardar providências por parte da prefeitura. Como afirma também o entrevistado G, "Minha vida acabou quando perdi meus dois filhos. Toda vez que chove, choro por mim e outras famílias que perderam parentes. É mentira quando o prefeito afirma canaliza o riacho Agon, a obra não foi concluída e quando chove alaga tudo!".
Conforme os moradores, outra dificuldade também sofrida por nossa região é o desmatamento, que contribui para a exaustão das fontes de água natural, deixando também o solo desprotegido, interferindo na fauna, destruindo espécies da flora, e por fim contribui para a poluição da água, do ar, das chuvas ácidas e do efeito estufa.
A Verdadeira culpa dos caos ambientais
Como mostra a pesquisa, a maioria dos entrevistados acredita que a população e os governantes são responsáveis pela situação do nosso planeta, mostrando assim que muitos têm a consciência das conseqüências de suas ações.
Noções Futuras e projetos ambientais
Muito vem sendo divulgado por meio das telecomunicações a respeito da conservação ambiental, porém foi notado que muito pouco, ou praticamente nada vem sendo desenvolvido numa parceria entre comunidade e prefeitura, com a finalidade de desenvolver ações que venham a mobilizar toda a população num só intuito, que é a defesa do meio ambiente. Contudo, foi relatado que a maioria tem a consciência de que é nossa a obrigação de proteger e zelar pelo espaço onde vivemos espaço esse que se encontram todos os mais poluídos e desgastados.
5. Considerações Finais
Tem-se analisado na comunidade de Catolé do Rocha - PB, as mudanças extremas no clima de curto prazo: muitas chuvas, depois muitas secas, fortes enxurradas nos centros provocadas pelas chuvas intensas, pelo acumulo de lixo em locais inadequados e por obras inacabáveis a uma extensa onda de calor, na qual boa parte da cidade é investida por queimadas, desmatamentos e apropriamento de espaço nos períodos de secas.
Para que a sociedade esteja afinal organizada para atender dos discursos e a busca de recursos de enigmas alistados às mudanças climáticas no nosso município, necessita que haja o auxílio de toda população, ou seja, a participação dos habitantes que apesar de conviverem com as queimadas, com o lixo, com as enchentes no seu dia-a-dia, esteja com total disponibilidade para tentarmos reverter estes danos que aparenta ser irreversíveis e garantirmos um futuro para as próximas gerações.
Para amenizar esses efeitos e obter uma boa qualidade de vida, é preciso uma adequada restauração na infra-estrutura da cidade, bem como a fiscalização de obras inacabáveis e maiores controles nas coletas de lixo em galerias supostamente inadequadas evitariam sujeições às inundações. Por isso, é dever do cidadão e da administração da cidade detectar as falhas existentes no setor de infra-estrutura no município e de nossos próprios erros, do nosso papel de vitima ao de vilão na história, buscando corrigi-las e conscientizá-los, sendo assim, buscar o desenvolvimento sustentável para a população e para o meio ambiente.
Referências
MENDONÇA, Carlos Augusto, Fernando Monteiro, et al.. Impactos Sócio-ambientais Urbano. Curitiba: UFPR, 2004.
SILVA, L. S., TRAVASSOS, L. Problemas ambientais urbanos: desafios para a elaboração de políticas públicas integradas. São Paulo: USP, 2008. Artigo cientifico – Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental.
HOGAN, D. J. A qualidade ambiental urbana: oportunidades para um novo salto. 9ª ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1995.
PARANÁ, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento sustentável. Diretrizes Curriculares do Estado. Curitiba, 2006.
FEARNSIDE, P. M. Serviços ambientais como estratégia para o desenvolvimento sustentável na Amazônia rural. 1ª Ed. São Paulo: Ed. Cortez, 1997.
Apêndices
QUESTIONÁRIO – MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE
I. Político
1. Que ações o poder público da sua cidade está fazendo para lidar os problemas ambientais (enchentes, secas, desmatamentos e entre outras)?
2. Sabendo que existem áreas impróprias (risco) em nossa cidade, ainda existem moradores habitando esses locais, que ações cabíveis a prefeitura esta desenvolvendo para solucioná-las?
3. A Fiscalização da sua cidade age de que forma sobre as construções irregulares:
4. Que destino a Prefeitura dar aos resíduos sólidos?
5. Afinal, de quem você acha que é a culpa por este caos no nosso planeta?
II. Características ambientais
1. Qual é o estado dos mananciais da sua região?
2. Como você classifica a água da sua cidade?
3. Como você classifica as queimadas da sua cidade?
III. Contaminação
1. Na sua cidade, há muitos registros de doentes por contaminação da água?
2. E você, já foi vítima de alguma contaminação devido ao recurso hídrico usado pela sua casa? Se SIM as caracterize.
IV. Conscientização ambiental
1. A sua família adota a prática de jogar lixo em locais inadequados? Aonde?
2. Na compra de produtos, o que geralmente você faz?
3. Você classifica o seu nível de preocupação com a degradação do meio ambiente, como:
4. Você participa ou já participou de algum projeto social em defesa do meio ambiente?
5. Você acredita que o nosso país apresenta estrutura para ser o pioneiro em ações benéficas para o meio ambiente?
[1]Bucolismo é o termo utilizado para designar uma espécie de poesia pastoral, que descreve a qualidade ou o caráter dos costumes rurais, exaltando as belezas da vida campestre e da natureza, característica do arcadismo. A base material do progresso consubstanciava-se nas cidades. Mudava o mundo, modernizavam-se as cidades e, consequentemente, redobravam os problemas dos conglomerados urbanos. A natureza acenava com a ordem nos prados e nos campos, os indivíduos resgatavam sentimentos corroídos pelo progresso. Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho citadino;
[2] DCE significa Diretrizes Curriculares Estaduais,
[3] Coordenador da Defesa Civil da Cidade Catolé do Rocha – PB.
[4] Aluno do curso de Ciências Agrárias do Campus IV, Universidade Estadual da Paraíba.